sábado, 30 de dezembro de 2017

Os Dez Melhores Filmes de 2017

Não foi fácil superar os obstáculos impostos pelo impiedoso ano de 2017, principalmente ao tentar manter a coragem e a resistência para vencer todos os desafios que apareciam pelo caminho. Uma das principais motivações que me mantiveram de pé estão diretamente ligadas à paixão incondicional que carrego pelo cinema, ao passo que a missão de escolher os melhores filmes da temporada me pareceu ser tão ou mais complicada quanto os percalços da vida cotidiana.

Também encaro como motivação particular escrever sobre eles, pois não me senti confiante ao fechar essa lista. Vi muito menos filmes do que gostaria, incluindo aqueles pelos quais estava mais ansioso (basta conferir o “ainda faltam ser conferidos” que coloquei no final deste texto); mantive uma certa distância de alguns blockbusters (não por soberba, mas por falta de frequentar as salas de cinema mesmo); e alimentei um desânimo incomum em relação à essa rotina nos últimos doze meses.

Mas como 2018 já bate à porta, chegou a hora de divulgar as minhas fiéis preferências, apresentando uma pequena análise acerca dos dez títulos que escolhi. Dessa vez os textos estão mais sucintos e procuram apenas situar o leitor dentro do universo de cada um deles, ativando a curiosidade e os espírito de cinefilia que existe dentro de cada leitor.

Para os que dizem que este ou aquele trabalho fora lançado em um ano anterior ao de 2017 – ou que tal filme tenha sido exibido pela primeira vez em determinado Festival – lembramos que o critério que sempre utilizo para definir quais os títulos que integrarão as nossas listas especiais de fim de ano obedecem a seguinte regra: produções que estrearam em 2017 nas salas de cinema do Brasil através do circuito comercial; ou aquelas lançadas diretamente em Home Video ou serviços de streaming.

Após esse breve esclarecimento, vamos diretamente à lista com Os Dez Melhores Filmes de 2017 (em ordem decrescente):

10º. LUGAR: “O FILHO DE JOSEPH”

(Le Fils de Joseph, França | Bélgica, 2016) - de Eugène Green

Data da Estreia: 16 de março de 2017

Resistência é a palavra de ordem, e poder inaugurar esta lista com uma obra de Eugène Green só me faz querer acreditar que a arte ainda conserva o sublime poder de operar milagres. O cinema encara essa luta com bravura, se configurando como uma das principais plataformas de reflexões e debates da sociedade moderna. Ao entrar em contato com “O Filho de Joseph”, acabamos sendo transportados para um terreno de possibilidades paradigmáticas entremeadas pelas casualidades da vida cotidiana. Através de contextos bíblicos metamorfoseados em dramas habituais, somos convidados a reexaminar alguns aspectos sobre a jornada sagrada da nossa própria existência.

Vincent (Victor Ezenfis) é um jovem angustiado e inquieto que pretende encontrar o pai, ao qual nunca conheceu. Ele vive com a mãe, Marie (Natacha Régnier), uma mulher retraída e solitária que se mantém zelosa em relação à sua criação. Após alguns lances de sorte investigativa, o jovem descobre ser filho de Oscar Pormenor (Mathieu Amalric), famoso editor literário de caráter contestável. A fim de confrontá-lo, Vincent passa a transitar por uma risível elite intelectual parisiense até conhecer o simpático Joseph (Fabrizio Rongione), irmão fracassado de Oscar; e o destino dos dois acaba enlaçado por uma crônica altruísta e emocional.

"Le Fils de Joseph" (2016) de Eugène Green - Coffee and Films [fr] | Les Films du Fleuve [be]
Film Factory [fr] | TSF [fr] | En Haut des Marches [fr] | VOO [be] | BE TV [be]

9º. LUGAR: “OKJA”

(Okja, Coreia do Sul | Estados Unidos, 2017) - de Joon-ho Bong

Data da Estreia: 28 de junho de 2017

Uma obra de impacto com o poder de marejar os nossos olhos... Procurando combater as intimidações impostas pela sociedade do capital, o lançamento de “Okja” veio para promover uma série debates e provocar dolorosas reflexões acerca dos investimentos e dos rumos tomados pela indústria alimentícia ao redor do planeta. Desprovido do habitual pedantismo doutrinador, o filme tece uma abordagem crítica e precisa em relação ao consumo global de carne, ao passo que cativa e conquista o grande público apresentando o vínculo de amizade incondicional entre Mija (Seo-hyun Ahn), uma garotinha simpática e super valente, e Okja, uma adorável criatura gigante.

Acima desta fofa relação paira a sombra da poderosa Mirando Corporation, multinacional comandada pela dissimulada Lucy Mirando (Tilda Swinton) que, há uma década, apresentava para o mundo uma nova espécie animal descoberta na América do Sul “afetuosamente” batizada de “super porco”. Visionária, a executiva decide espalhar alguns filhotes em fazendas de vários países para que, ao final de dez anos, possa promover o concurso que escolherá o melhor e mais apetitoso super porco, transformando-o em símbolo máximo da sua empresa. Criada nas montanhas da Coreia do Sul, Okja acaba vencendo a competição e passa a ser alvo da crueldade humana.

"Okja" (2017) de Joon-ho Bong - Kate Street Picture Company [us]
Lewis Pictures [kr] | Plan B Entertainment [us] | Netflix [us]

8º. LUGAR: “CLASH”

(Eshtebak, Egito | França, 2016) - de Mohamed Diab

Data da Estreia: 4 de maio de 2017

O caráter de urgência impresso pelo argumento de “Clash” destaca a relevância e o vigor dos inúmeros projetos cinematográficos que, de forma instintiva, tentam ecoar as suas mensagens para o mundo ao expor os reflexos de uma realidade – aparentemente – distante da nossa. São filmes como esse que acabam despertando a atenção do ocidente para os impactantes dias de fúria que marcam, desde o início da década, a onda revolucionária de protestos da chamada Primavera Árabe. Com forte sustentação na desobediência civil, os movimentos se espalharam por vários países do Norte da África e transformaram o Egito em uma nação desafortunada.

Claustrofóbico, conflituoso e vociferante, o longa mostra como toda a polarização de um estado em choque pode caber dentro de um camburão da polícia. A trama se desenvolve a partir do momento em que vários cidadãos começam a ser presos nas violentas manifestações que se seguiram após o presidente Mohamed Morsi ser deposto por um golpe militar em 2013. Jornalistas, simpatizantes das causas do exército e membros da Irmandade Muçulmana são jogados dento de uma mesma carroceria de caminhão e passam a encarar situações de extremo desconforto provocadas, justamente, pela convivência forçada entre indivíduos que possuem posicionamentos políticos bem distintos.

"Eshtebak" (2016) de Mohamed Diab - Sampek Productions [fr] | Acamedia Pictures [ae] | Niko Film [de]
Fortress Film Clinic [ae] | Pyramide International [fr] | ARTE France [fr] | Arte France Cinéma [fr]
CNC Aide aux cinémas du monde - Institut Français [fr] | EMC Pictures [ae] | Film-Clinic [eg]
Ministère des Affaires étrangères et du Développement International [fr]

7º. LUGAR: “DE CANÇÃO EM CANÇÃO”

(Song to Song, Estados Unidos, 2017) - de Terrence Malick

Data da Estreia: 20 de julho de 2017

Fragmentos de racionalidade invadem a cena musical texana para preencher, com desejos e desilusões, uma trama ambiciosa e sensível que gira em torno da vida de um casal jovens compositores que almeja alcançar o sucesso no mundo do entretenimento. A descrição pode parecer complexa, mas, quando o deslumbre visual malickiano transborda na tela, começamos a contemplar a beleza incomum de relacionamentos desleais ao observar como dois triângulos amorosos se entrecruzam em uma história romântica de fácil compreensão – sobretudo por ser guiada pelo elenco estelar encabeçado por Rooney Mara, Ryan Gosling, Michael Fassbender e Natalie Portman.

Envoltos na polêmica que orbita a esfera da pretensiosa autoindulgência estão aqueles que, inevitavelmente, discutem qual será o momento em que Terrence Malick voltará à sua grande forma. “De Canção em Canção” não é um filme brilhante, mas resgata um pouco da essência transcendental que permeava o realismo de suas obras há, pelo menos, cinco anos. O processo de desconectar narrativas já e parte inerente do seu propósito de fazer cinema, mas poder sentir que o cineasta volta a ficar emparelhado com seu lado mais poético e reflexivo alimenta as esperanças de que ele ainda possa convencer a maioria dos críticos em seu próximo trabalho.

"Song to Song" (2017) de Terrence Malick - Buckeye Pictures [us]
FilmNation Entertainment [us] | Waypoint Entertainment [us]

6º. LUGAR: “JOHN FROM”

(John From, Portugal | França, 2015) - de João Nicolau

Data da Estreia: 5 de janeiro de 2017

A estreia tardia de “John From” no Brasil não contribuiu na corroboração do sucesso de um dos filmes que mais chamou a atenção do público durante a 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, realizada no distante ano de 2015. Entretanto, o encantador trabalho do diretor João Nicolau ainda merece ser visto com bastante carinho, pois coloca em evidência a fabulosa safra das produções contemporâneas portuguesas que, de forma extravagante, flertam com o inimaginável e promovem um certo desprendimento da realidade. A narrativa discorre sob a ótica de uma garota de quinze anos de idade que enfrenta com vivacidade todas as contrariedades da juventude.

Rita (Julia Palha) curte as quentes tardes de verão se refrescando na varanda de seu apartamento e, embora não se queixe dessa monótona rotina, gostaria que suas férias fossem um pouco mais animadas. Inesperadamente, um leque de possibilidades se abre quando ela começa a nutrir uma paixão adolescente por um vizinho mais velho, o fotógrafo Filipe (Filipe Vargas), recém-chegado de uma fascinante expedição na Melanésia. Disposta a conquistar os olhares de um gajo experiente, a jovem acaba mergulhando em um universo de descobertas arrebatadoras que misturam a concretude da inventividade com as quimeras da fantasia.

"John From" (2015) de João Nicolau - O Som e a Fúria [pt] | Shellac Sud [fr]

5º. LUGAR: “TONI ERDMANN”

(Toni Erdmann, Alemanha | Áustria | Suíça | Romênia | França, 2016) - de Maren Ade

Data da Estreia: 9 de fevereiro de 2017

Dolorosamente tenro e reconfortante, “Toni Erdmann” procura desconcertar a nossa aparente estabilidade comportamental ao nos apresentar os desenlaces de um conflito familiar não tão inusitado. O primoroso trabalho de composição realizado pela cineasta alemã Maren Ade ainda possui uma incrível capacidade de hipnotizar, pois faz uma crítica certeira à banalização de todos os nossos interesses comuns, rebatendo desejos que sempre são alimentados pela indolência e pela monotonia da vida cotidiana. Nesse cenário, seguimos os passos do eloquente Winfried Conradi (Peter Simonischek), um senhor que não mede esforços para se reaproximar da filha, Ines (Sandra Hüller), uma jovem executiva extremamente bem-sucedida.

Relutante em voltar para a casa após uma tentativa frustrada de acompanhar Ines em uma viagem de negócios à Bucareste, Winfried se equilibra entre a imprudência e a sensatez para assumir o papel de Toni Erdmann, o seu excêntrico e desaforado alter ego, dono de um senso de humor incomum que quase ultrapassa os limites do escárnio. Através de situações constrangedoras e surpreendentemente engraçadas, ele busca frear a ambição descomedida da filha passando a limpo essa descompensada relação paternal. Fluindo de modo delicado, natural e, por vezes, subversivo, o vínculo afetivo que vai sendo restabelecido entre os dois é cativante.

"Toni Erdmann" (2016) de Maren Ade - Komplizen Film [de]
Coop99 Filmproduktion [at] | KNM [ch] | MonkeyBoy [de] | HiFilm [ro]

4º. LUGAR: “A QUALQUER CUSTO”

(Hell or High Water, Estados Unidos, 2016) - de David Mackenzie

Data da Estreia: 2 de fevereiro de 2017

O xerife Marcus Hamilton (Jeff Bridges) tenta seguir o rastro de dois criminosos que vêm realizando uma série de assaltos a instituições financeiras do estado do Texas. A estratégia traçada por eles é bastante complexa, pois escolhem as menores agências de cidades do interior como alvo, ficando menos expostos a eventuais pistas que possam ser deixadas. Com o desenrolar dos acontecimentos, compreendemos os principais anseios e motivações do centrado Toby (Chris Pine) e do inconstante Tanner (Ben Foster), irmãos que têm como propósito comum de acumular uma grande quantia em dinheiro para reaver o rancho da família, que fora hipotecado.

Destaque positivo na última temporada de premiações nos Estados Unidos, “A Qualquer Custo” surpreendeu a crítica ao levar para as telas uma moderna releitura de gênero que mesclam elementos míticos dos populares westerns com a ferocidade cáustica impressa em filmes sobre roubos à bancos. Conduzido por um argumento sólido e original, o longa resguarda a sua credibilidade ao transmitir a sua mensagem sem fazer rodeios e, por mais clichê que a expressão possa parecer, consegue se garantir com a força das interpretações e com o poder dos diálogos. Caprichosamente volúvel, a narrativa ainda procura quebrar alguns esteriótipos típicos da sociedade.

"Hell or High Water" (2016) de David Mackenzie - Sidney Kimmel Entertainment [us]
MWM (MadisonWellsMedia) [us] | Film 44 [us] | LBI Productions [us]

3º. LUGAR: “EU, DANIEL BLAKE”

(I, Daniel Blake, Reino Unido | França | Bélgica, 2016) - de Ken Loach

Data da Estreia: 5 de janeiro de 2017

Programado para chegar aos cinemas brasileiros na última semana de 2016, o penúltimo vencedor da Palma de Ouro teve a sua estreia adiada e, por esse simples motivo, merece estar presente nessa lista justamente para não ficar esquecido entre um grupo de filmes apreciados na virada do último ano. Esquecimento, inclusive, é o que toma conta da vida do personagem principal, Daniel Blake (Dave Johns), um carpinteiro de 59 anos que, após ter sofrido um infarto, enfrenta dificuldades para receber os subsídios do auxílio desemprego e luta contra as burocracias impostas pelo sistema em relação à assistência e seguridade social.

Após causar alvoroço no Festival de Cannes, “Eu, Daniel Blake” construiu uma belíssima trajetória internacional, pois tinha – e sempre terá – um recado importante para transmitir à nossa tão fragmentada comunidade global. Carregado por um realismo inerente, o longa ainda consegue encontrar espaço para sacudir a alma do espectador e arrancar dele algumas lágrimas. O desespero de Blake é manifesto e retrata a dura realidade dos trabalhadores na Inglaterra. Com isso, Ken Loach conseguiu construir o autêntico cenário do limbo social através de um drama superlativo, amargo e tempestuoso que tenta nocautear o Estado com um humor ácido e absolutamente sincero.

"I, Daniel Blake" (2016) de Ken Loach - Sixteen Films [gb] | Why Not Productions [fr]
Wild Bunch [fr] | Les Films du Fleuve [be] | Canal+ [fr] | Ciné+ [fr]

2º. LUGAR: “CORRA!”

(Get Out, Japão | Estados Unidos, 2017) - de Jordan Peele

Data da Estreia: 18 de maio de 2017

Após quatro meses de relacionamento, chegou o momento apropriado para que o fotógrafo Chris Washington (Daniel Kaluuya) conheça os Armitage, familiares de Rose (Allison Williams), sua namorada. A experiência poderia ser desconcertante, afinal o rapaz é negro e, inevitavelmente, vive alimentado pelo enfado histórico-cultural que moldou uma sociedade segregacionista, acreditando que será recebido com hostilidade por essas pessoas brancas. Depois de um encontro cordial, uma série de revelações começa a acobertar o ambiente de harmonia com uma esvoaçada atmosfera de medo e desconfiança. O jovem passa a ser perseguido de forma implacável e mergulha em um aparente pesadelo sem fim.

Ao longo de décadas, a representação figurativa do terror enquanto gênero cinematográfico demonstra, de maneira incessante, uma assombrosa maleabilidade para tecer brilhantes críticas sociais acerca dos principais dilemas dos seres humanos. Inquietante, perturbadora e sarcástica, a surpreendente estreia do humorista Jordan Peele como cineasta comprova isso. Pautado pela sagacidade de um magnífico roteiro escrito pelo próprio diretor, “Corra!” consegue imprimir um ritmo eletrizante a todos os seus acontecimentos, construindo uma sátira afiada, eficaz e subversiva que ainda é capaz de identificar – através do despojo de algumas amarras do preconceito racial – um grupo de figuras absolutamente repugnantes com personalidades terrivelmente reconhecíveis.

"Get Out" (2017) de Jordan Peele - Universal Pictures [us] | Blumhouse Productions [us]
QC Entertainment [us] | Monkeypaw Productions [us] | Dentsu [jp] | Fuji Television Network [jp]

1º. LUGAR: “O.J.: MADE IN AMERICA”

(O.J.: Made in America, Estados Unidos, 2016) - de Ezra Edelman

Data da Estreia: não houve

A conveniência e o ineditismo acabaram possibilitando a inclusão do vencedor do Oscar de Melhor Documentário deste ano no topo da lista. Com aproximadamente oito horas de duração, “O.J.: Made in America” dificilmente estrearia no circuito comercial do país. Veiculado apenas na televisão, o longa invadiu as salas de cinema somente na sua estreia em Sundance e durante a sua participação no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, ambos realizados em 2016. Ambicioso, o filme propõe uma série de discussões acerca da ilusória latência das tensões raciais manifestadas de maneira impiedosa pela sociedade estadunidense, sobretudo na cidade de Los Angeles.

A exposição dessa indecorosa fratura moral passa a ser refletida no célebre veredito proclamado à O.J. Simpson, astro do futebol americano acusado de assassinar a esposa e um amigo em 1994. Dividido em cinco hipnotizantes episódios, a narrativa reconstrói toda a trajetória de ascensão e queda de “Juice” (apelido pelo qual o jogador também era aclamado) e apresenta um desolador retrato do mundo contemporâneo. Buscando respostas imprecisas sobre o papel da mídia na construção de um ídolo conseguimos compreender quais são as engrenagens e as raízes desse movimento de discriminação através daquele que ficou conhecido como o julgamento do século.

"O.J.: Made in America" (2016) de Ezra Edelman - ESPN Films [us] | Laylow Films [us]

Entendemos que uma relação com apenas dez títulos acaba sendo muito pequena para categorizar e traduzir a ampla produção cinematográfica internacional. Dessa forma, resolvemos incluir, no final deste artigo, pequenas listas de filmes que se encaixam em algumas categorias que também julgamos importantes. Confira:

Também mereceram destaque este ano: “Frantz” (2016) de François Ozon; “Moonlight: Sob a Luz do Luar” (2016) de Barry Jenkins; “Na Vertical” (2016) de Alain Guiraudie; “Personal Shopper” (2016) de Olivier Assayas; “Bom Comportamento” (2017) de Benny Safdie e Josh Safdie; e “Na Praia à Noite Sozinha” (2017) de Sang-soo Hong.

Não vimos e nem veremos: “Transformers: O Último Cavaleiro” (2017) de Michael Bay.

Ainda faltam ser conferidos: “Paterson” (2016) de Jim Jarmusch; “Blade Runner 2049” (2017) de Denis Villeneuve; “Em Ritmo de Fuga” (2017) de Edgar Wright; “Star Wars Episódio VIII: Os Últimos Jedi” (2017) de Rian Johnson; “Planeta dos Macacos: A Guerra” (2017) de Matt Reeves; e “T2 Trainspotting” (2017) de Danny Boyle.

Podem obter grande destaque em 2018: “Desamor” (2017) de Andrey Zvyagintsev; “A Forma da Água" (2017) de Guillermo del Toro; “Happy End” (2017) de Michael Haneke; “Os Iniciados” (2017) de John Trengove; “Lady Bird: É Hora de Voar” (2017) de Greta Gerwig; e “Western” (2017) de Valeska Grisebach.

Maior expectativa para 2018: “The Square: A Arte da Discórdia” (2017) de Ruben Östlund.

(*) Lembrando que críticas, apontamentos de injustiças ou esquecimentos podem ser expressos nos comentários... ;-)

(**) Também não descartaremos os elogios! :-D

Confira também as listas com “Os Dez Melhores Filmes” de cada ano elaboradas pelo Rotina Cinematográfica em artigos anteriores:


É isso... ATÉ 2018!

E VIVA O CINEMA!

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