Não foi fácil
superar os obstáculos impostos pelo impiedoso ano de 2017, principalmente ao
tentar manter a coragem e a resistência para vencer todos os desafios que
apareciam pelo caminho. Uma das principais motivações que me mantiveram de pé
estão diretamente ligadas à paixão incondicional que carrego pelo cinema, ao
passo que a missão de escolher os melhores filmes da temporada me pareceu ser tão
ou mais complicada quanto os percalços da vida cotidiana.
Também encaro
como motivação particular escrever sobre eles, pois não me senti confiante ao
fechar essa lista. Vi muito menos filmes do que gostaria, incluindo aqueles
pelos quais estava mais ansioso (basta conferir o “ainda faltam ser conferidos”
que coloquei no final deste texto); mantive uma certa distância de alguns
blockbusters (não por soberba, mas por falta de frequentar as salas de cinema
mesmo); e alimentei um desânimo incomum em relação à essa rotina nos últimos
doze meses.
Mas como 2018
já bate à porta, chegou a hora de divulgar as minhas fiéis preferências,
apresentando uma pequena análise acerca dos dez títulos que escolhi. Dessa vez
os textos estão mais sucintos e procuram apenas situar o leitor dentro do
universo de cada um deles, ativando a curiosidade e os espírito de cinefilia
que existe dentro de cada leitor.
Para os que
dizem que este ou aquele trabalho fora lançado em um ano anterior ao de 2017 – ou
que tal filme tenha sido exibido pela primeira vez em determinado Festival – lembramos
que o critério que sempre utilizo para definir quais os títulos que integrarão as
nossas listas especiais de fim de ano obedecem a seguinte regra: produções que estrearam em 2017 nas salas
de cinema do Brasil através do circuito comercial; ou aquelas lançadas
diretamente em Home Video ou serviços de streaming.
Após esse
breve esclarecimento, vamos diretamente à lista com Os Dez Melhores Filmes de 2017 (em ordem decrescente):
10º. LUGAR: “O FILHO DE JOSEPH”
(Le
Fils de Joseph, França | Bélgica, 2016) - de Eugène Green
Data da Estreia: 16 de março de 2017
Resistência é
a palavra de ordem, e poder inaugurar esta lista com uma obra de Eugène Green
só me faz querer acreditar que a arte ainda conserva o sublime poder de operar
milagres. O cinema encara essa luta com bravura, se configurando como uma das
principais plataformas de reflexões e debates da sociedade moderna. Ao entrar
em contato com “O Filho de Joseph”,
acabamos sendo transportados para um terreno de possibilidades paradigmáticas
entremeadas pelas casualidades da vida cotidiana. Através de contextos bíblicos
metamorfoseados em dramas habituais, somos convidados a reexaminar alguns
aspectos sobre a jornada sagrada da nossa própria existência.
Vincent
(Victor Ezenfis) é um jovem angustiado e inquieto que pretende encontrar o pai,
ao qual nunca conheceu. Ele vive com a mãe, Marie (Natacha Régnier), uma mulher
retraída e solitária que se mantém zelosa em relação à sua criação. Após alguns
lances de sorte investigativa, o jovem descobre ser filho de Oscar Pormenor
(Mathieu Amalric), famoso editor literário de caráter contestável. A fim de
confrontá-lo, Vincent passa a transitar por uma risível elite intelectual
parisiense até conhecer o simpático Joseph (Fabrizio Rongione), irmão
fracassado de Oscar; e o destino dos dois acaba enlaçado por uma crônica altruísta
e emocional.
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"Le Fils de Joseph" (2016) de Eugène Green - Coffee and Films [fr] | Les Films du Fleuve [be] Film Factory [fr] | TSF [fr] | En Haut des Marches [fr] | VOO [be] | BE TV [be] |
9º. LUGAR: “OKJA”
(Okja,
Coreia do Sul | Estados Unidos, 2017) - de Joon-ho Bong
Data da Estreia: 28 de junho de 2017
Uma obra de
impacto com o poder de marejar os nossos olhos... Procurando combater as
intimidações impostas pela sociedade do capital, o lançamento de “Okja” veio para promover uma série
debates e provocar dolorosas reflexões acerca dos investimentos e dos rumos
tomados pela indústria alimentícia ao redor do planeta. Desprovido do habitual
pedantismo doutrinador, o filme tece uma abordagem crítica e precisa em relação
ao consumo global de carne, ao passo que cativa e conquista o grande público
apresentando o vínculo de amizade incondicional entre Mija (Seo-hyun Ahn), uma
garotinha simpática e super valente, e Okja, uma adorável criatura gigante.
Acima desta
fofa relação paira a sombra da poderosa Mirando Corporation, multinacional
comandada pela dissimulada Lucy Mirando (Tilda Swinton) que, há uma década,
apresentava para o mundo uma nova espécie animal descoberta na América do Sul
“afetuosamente” batizada de “super porco”. Visionária, a executiva decide
espalhar alguns filhotes em fazendas de vários países para que, ao final de dez
anos, possa promover o concurso que escolherá o melhor e mais apetitoso super
porco, transformando-o em símbolo máximo da sua empresa. Criada nas montanhas
da Coreia do Sul, Okja acaba vencendo a competição e passa a ser alvo da
crueldade humana.
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"Okja" (2017) de Joon-ho Bong - Kate Street Picture Company [us] Lewis Pictures [kr] | Plan B Entertainment [us] | Netflix [us] |
8º. LUGAR: “CLASH”
(Eshtebak,
Egito | França, 2016) - de Mohamed Diab
Data da Estreia: 4 de maio de 2017
O caráter de
urgência impresso pelo argumento de “Clash”
destaca a relevância e o vigor dos inúmeros projetos cinematográficos que, de
forma instintiva, tentam ecoar as suas mensagens para o mundo ao expor os
reflexos de uma realidade – aparentemente – distante da nossa. São filmes como
esse que acabam despertando a atenção do ocidente para os impactantes dias de
fúria que marcam, desde o início da década, a onda revolucionária de protestos
da chamada Primavera Árabe. Com forte sustentação na desobediência civil, os
movimentos se espalharam por vários países do Norte da África e transformaram o
Egito em uma nação desafortunada.
Claustrofóbico,
conflituoso e vociferante, o longa mostra como toda a polarização de um estado
em choque pode caber dentro de um camburão da polícia. A trama se desenvolve a
partir do momento em que vários cidadãos começam a ser presos nas violentas
manifestações que se seguiram após o presidente Mohamed Morsi ser deposto por
um golpe militar em 2013. Jornalistas, simpatizantes das causas do exército e
membros da Irmandade Muçulmana são jogados dento de uma mesma carroceria de
caminhão e passam a encarar situações de extremo desconforto provocadas,
justamente, pela convivência forçada entre indivíduos que possuem
posicionamentos políticos bem distintos.
7º. LUGAR: “DE CANÇÃO EM CANÇÃO”
(Song
to Song, Estados Unidos, 2017) - de Terrence Malick
Data da Estreia: 20 de julho de 2017
Fragmentos de
racionalidade invadem a cena musical texana para preencher, com desejos e
desilusões, uma trama ambiciosa e sensível que gira em torno da vida de um
casal jovens compositores que almeja alcançar o sucesso no mundo do
entretenimento. A descrição pode parecer complexa, mas, quando o deslumbre
visual malickiano transborda na tela,
começamos a contemplar a beleza incomum de relacionamentos desleais ao observar
como dois triângulos amorosos se entrecruzam em uma história romântica de fácil
compreensão – sobretudo por ser guiada pelo elenco estelar encabeçado por Rooney
Mara, Ryan Gosling, Michael Fassbender e Natalie Portman.
Envoltos na
polêmica que orbita a esfera da pretensiosa autoindulgência estão aqueles que,
inevitavelmente, discutem qual será o momento em que Terrence Malick voltará à
sua grande forma. “De Canção em Canção”
não é um filme brilhante, mas resgata um pouco da essência transcendental que
permeava o realismo de suas obras há, pelo menos, cinco anos. O processo de
desconectar narrativas já e parte inerente do seu propósito de fazer cinema,
mas poder sentir que o cineasta volta a ficar emparelhado com seu lado mais
poético e reflexivo alimenta as esperanças de que ele ainda possa convencer a
maioria dos críticos em seu próximo trabalho.
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"Song to Song" (2017) de Terrence Malick - Buckeye Pictures [us] FilmNation Entertainment [us] | Waypoint Entertainment [us] |
6º. LUGAR: “JOHN FROM”
(John
From, Portugal | França, 2015) - de João Nicolau
Data da Estreia: 5 de janeiro de 2017
A estreia
tardia de “John From” no Brasil não
contribuiu na corroboração do sucesso de um dos filmes que mais chamou a
atenção do público durante a 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo,
realizada no distante ano de 2015. Entretanto, o encantador trabalho do diretor
João Nicolau ainda merece ser visto com bastante carinho, pois coloca em
evidência a fabulosa safra das produções contemporâneas portuguesas que, de
forma extravagante, flertam com o inimaginável e promovem um certo
desprendimento da realidade. A narrativa discorre sob a ótica de uma garota de
quinze anos de idade que enfrenta com vivacidade todas as contrariedades da
juventude.
Rita (Julia
Palha) curte as quentes tardes de verão se refrescando na varanda de seu
apartamento e, embora não se queixe dessa monótona rotina, gostaria que suas
férias fossem um pouco mais animadas. Inesperadamente, um leque de
possibilidades se abre quando ela começa a nutrir uma paixão adolescente por um
vizinho mais velho, o fotógrafo Filipe (Filipe Vargas), recém-chegado de uma
fascinante expedição na Melanésia. Disposta a conquistar os olhares de um gajo
experiente, a jovem acaba mergulhando em um universo de descobertas arrebatadoras
que misturam a concretude da inventividade com as quimeras da fantasia.
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"John From" (2015) de João Nicolau - O Som e a Fúria [pt] | Shellac Sud [fr] |
5º. LUGAR:
“TONI ERDMANN”
(Toni
Erdmann, Alemanha | Áustria | Suíça | Romênia | França, 2016) - de Maren
Ade
Data da Estreia: 9 de fevereiro de
2017
Dolorosamente
tenro e reconfortante, “Toni Erdmann”
procura desconcertar a nossa aparente estabilidade comportamental ao nos
apresentar os desenlaces de um conflito familiar não tão inusitado. O primoroso
trabalho de composição realizado pela cineasta alemã Maren Ade ainda possui uma
incrível capacidade de hipnotizar, pois faz uma crítica certeira à banalização
de todos os nossos interesses comuns, rebatendo desejos que sempre são
alimentados pela indolência e pela monotonia da vida cotidiana. Nesse cenário,
seguimos os passos do eloquente Winfried Conradi (Peter Simonischek), um senhor
que não mede esforços para se reaproximar da filha, Ines (Sandra Hüller), uma
jovem executiva extremamente bem-sucedida.
Relutante em
voltar para a casa após uma tentativa frustrada de acompanhar Ines em uma
viagem de negócios à Bucareste, Winfried se equilibra entre a imprudência e a
sensatez para assumir o papel de Toni Erdmann, o seu excêntrico e desaforado
alter ego, dono de um senso de humor incomum que quase ultrapassa os limites do
escárnio. Através de situações constrangedoras e surpreendentemente engraçadas,
ele busca frear a ambição descomedida da filha passando a limpo essa
descompensada relação paternal. Fluindo de modo delicado, natural e, por vezes,
subversivo, o vínculo afetivo que vai sendo restabelecido entre os dois é
cativante.
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"Toni Erdmann" (2016) de Maren Ade - Komplizen Film [de] Coop99 Filmproduktion [at] | KNM [ch] | MonkeyBoy [de] | HiFilm [ro] |
4º. LUGAR: “A QUALQUER CUSTO”
(Hell
or High Water, Estados Unidos, 2016) - de David Mackenzie
Data da Estreia: 2 de fevereiro de
2017
O xerife
Marcus Hamilton (Jeff Bridges) tenta seguir o rastro de dois criminosos que vêm
realizando uma série de assaltos a instituições financeiras do estado do Texas.
A estratégia traçada por eles é bastante complexa, pois escolhem as menores
agências de cidades do interior como alvo, ficando menos expostos a eventuais
pistas que possam ser deixadas. Com o desenrolar dos acontecimentos,
compreendemos os principais anseios e motivações do centrado Toby (Chris Pine)
e do inconstante Tanner (Ben Foster), irmãos que têm como propósito comum de
acumular uma grande quantia em dinheiro para reaver o rancho da família, que
fora hipotecado.
Destaque
positivo na última temporada de premiações nos Estados Unidos, “A Qualquer Custo” surpreendeu a crítica
ao levar para as telas uma moderna releitura de gênero que mesclam elementos
míticos dos populares westerns com a
ferocidade cáustica impressa em filmes sobre roubos à bancos. Conduzido por um
argumento sólido e original, o longa resguarda a sua credibilidade ao transmitir
a sua mensagem sem fazer rodeios e, por mais clichê que a expressão possa
parecer, consegue se garantir com a força das interpretações e com o poder dos
diálogos. Caprichosamente volúvel, a narrativa ainda procura quebrar alguns
esteriótipos típicos da sociedade.
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"Hell or High Water" (2016) de David Mackenzie - Sidney Kimmel Entertainment [us] MWM (MadisonWellsMedia) [us] | Film 44 [us] | LBI Productions [us] |
3º. LUGAR: “EU, DANIEL BLAKE”
(I,
Daniel Blake, Reino Unido | França | Bélgica, 2016) - de Ken Loach
Data da Estreia: 5 de janeiro de 2017
Programado
para chegar aos cinemas brasileiros na última semana de 2016, o penúltimo vencedor
da Palma de Ouro teve a sua estreia adiada e, por esse simples motivo, merece
estar presente nessa lista justamente para não ficar esquecido entre um grupo
de filmes apreciados na virada do último ano. Esquecimento, inclusive, é o que
toma conta da vida do personagem principal, Daniel Blake (Dave Johns), um
carpinteiro de 59 anos que, após ter sofrido um infarto, enfrenta dificuldades
para receber os subsídios do auxílio desemprego e luta contra as burocracias
impostas pelo sistema em relação à assistência e seguridade social.
Após causar
alvoroço no Festival de Cannes, “Eu,
Daniel Blake” construiu uma belíssima trajetória internacional, pois tinha
– e sempre terá – um recado importante para transmitir à nossa tão fragmentada
comunidade global. Carregado por um realismo inerente, o longa ainda consegue
encontrar espaço para sacudir a alma do espectador e arrancar dele algumas
lágrimas. O desespero de Blake é manifesto e retrata a dura realidade dos
trabalhadores na Inglaterra. Com isso, Ken Loach conseguiu construir o
autêntico cenário do limbo social através de um drama superlativo, amargo e
tempestuoso que tenta nocautear o Estado com um humor ácido e absolutamente
sincero.
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"I, Daniel Blake" (2016) de Ken Loach - Sixteen Films [gb] | Why Not Productions [fr] Wild Bunch [fr] | Les Films du Fleuve [be] | Canal+ [fr] | Ciné+ [fr] |
2º. LUGAR: “CORRA!”
(Get
Out, Japão | Estados Unidos, 2017) - de Jordan Peele
Data da Estreia: 18 de maio de 2017
Após quatro
meses de relacionamento, chegou o momento apropriado para que o fotógrafo Chris
Washington (Daniel Kaluuya) conheça os Armitage, familiares de Rose (Allison
Williams), sua namorada. A experiência poderia ser desconcertante, afinal o
rapaz é negro e, inevitavelmente, vive alimentado pelo enfado
histórico-cultural que moldou uma sociedade segregacionista, acreditando que
será recebido com hostilidade por essas pessoas brancas. Depois de um encontro
cordial, uma série de revelações começa a acobertar o ambiente de harmonia com
uma esvoaçada atmosfera de medo e desconfiança. O jovem passa a ser perseguido
de forma implacável e mergulha em um aparente pesadelo sem fim.
Ao longo de
décadas, a representação figurativa do terror enquanto gênero cinematográfico
demonstra, de maneira incessante, uma assombrosa maleabilidade para tecer
brilhantes críticas sociais acerca dos principais dilemas dos seres humanos.
Inquietante, perturbadora e sarcástica, a surpreendente estreia do humorista
Jordan Peele como cineasta comprova isso. Pautado pela sagacidade de um
magnífico roteiro escrito pelo próprio diretor, “Corra!” consegue imprimir um ritmo eletrizante a todos os seus
acontecimentos, construindo uma sátira afiada, eficaz e subversiva que ainda é
capaz de identificar – através do despojo de algumas amarras do preconceito
racial – um grupo de figuras absolutamente repugnantes com personalidades
terrivelmente reconhecíveis.
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"Get Out" (2017) de Jordan Peele - Universal Pictures [us] | Blumhouse Productions [us] QC Entertainment [us] | Monkeypaw Productions [us] | Dentsu [jp] | Fuji Television Network [jp] |
1º. LUGAR: “O.J.: MADE IN AMERICA”
(O.J.:
Made in America, Estados Unidos, 2016) - de Ezra Edelman
Data da Estreia: não houve
A
conveniência e o ineditismo acabaram possibilitando a inclusão do vencedor do
Oscar de Melhor Documentário deste ano no topo da lista. Com aproximadamente
oito horas de duração, “O.J.: Made in
America” dificilmente estrearia no circuito comercial do país. Veiculado
apenas na televisão, o longa invadiu as salas de cinema somente na sua estreia
em Sundance e durante a sua participação no Festival Internacional de
Documentários de Amsterdã, ambos realizados em 2016. Ambicioso, o filme propõe
uma série de discussões acerca da ilusória latência das tensões raciais
manifestadas de maneira impiedosa pela sociedade estadunidense, sobretudo na
cidade de Los Angeles.
A exposição
dessa indecorosa fratura moral passa a ser refletida no célebre veredito
proclamado à O.J. Simpson, astro do futebol americano acusado de assassinar a
esposa e um amigo em 1994. Dividido em cinco hipnotizantes episódios, a
narrativa reconstrói toda a trajetória de ascensão e queda de “Juice” (apelido
pelo qual o jogador também era aclamado) e apresenta um desolador retrato do
mundo contemporâneo. Buscando respostas imprecisas sobre o papel da mídia na
construção de um ídolo conseguimos compreender quais são as engrenagens e as
raízes desse movimento de discriminação através daquele que ficou conhecido
como o julgamento do século.
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"O.J.: Made in America" (2016) de Ezra Edelman - ESPN Films [us] | Laylow Films [us] |
Entendemos que uma relação com apenas dez títulos acaba sendo
muito pequena para categorizar e traduzir a ampla produção cinematográfica
internacional. Dessa forma, resolvemos incluir, no final deste artigo, pequenas
listas de filmes que se encaixam em algumas categorias que também julgamos
importantes. Confira:
Também mereceram destaque este ano: “Frantz”
(2016) de François Ozon; “Moonlight: Sob
a Luz do Luar” (2016) de Barry Jenkins; “Na
Vertical” (2016) de Alain Guiraudie; “Personal
Shopper” (2016) de Olivier Assayas; “Bom
Comportamento” (2017) de Benny Safdie e Josh Safdie; e “Na Praia à Noite Sozinha” (2017) de Sang-soo Hong.
Não vimos e nem veremos: “Transformers:
O Último Cavaleiro” (2017) de Michael Bay.
Ainda faltam ser conferidos: “Paterson”
(2016) de Jim Jarmusch; “Blade Runner
2049” (2017) de Denis Villeneuve; “Em
Ritmo de Fuga” (2017) de Edgar Wright; “Star
Wars Episódio VIII: Os Últimos Jedi” (2017) de Rian Johnson; “Planeta dos Macacos: A Guerra” (2017)
de Matt Reeves; e “T2 Trainspotting”
(2017) de Danny Boyle.
Podem obter grande destaque em 2018: “Desamor”
(2017) de Andrey Zvyagintsev; “A Forma da
Água" (2017) de Guillermo del Toro; “Happy End” (2017) de Michael
Haneke; “Os Iniciados” (2017) de John
Trengove; “Lady Bird: É Hora de Voar”
(2017) de Greta Gerwig; e “Western”
(2017) de Valeska Grisebach.
Maior expectativa para 2018: “The
Square: A Arte da Discórdia” (2017) de Ruben Östlund.
(*) Lembrando
que críticas, apontamentos de injustiças ou esquecimentos podem ser expressos
nos comentários... ;-)
(**) Também
não descartaremos os elogios! :-D
Confira também as listas
com “Os Dez Melhores Filmes” de cada
ano elaboradas pelo Rotina Cinematográfica em artigos anteriores:
É isso... ATÉ 2018!
E VIVA O
CINEMA!