No final da
última semana, a Associação Brasileira
de Críticos de Cinema (Abraccine) divulgou a lista com “Os 100 Melhores Filmes Brasileiros de Todos Tempos”. A eleição
contou com a participação de todos os membros da entidade no país, críticos e
jornalistas especializados em cinema que elaboraram as suas listas pessoais de
filmes favoritos e que serviram de base para estabelecer o posicionamento dos
mais votados em um ranking definitivo.
Há quem diga
que na “lista das dez coisas mais inúteis
para se fazer” o item “elaborar
listas sobre qualquer tema” com certeza ocupa uma das cinco primeiras
posições. Essa talvez seja uma das “maiores
verdades absolutas do mundo”, mas, mesmo assim, somos completamente aficionados
por essas listas: os melhores discos ou as melhores canções já gravadas; os
maiores atletas ou as melhores equipes esportivas já formadas; os maiores nomes
da história da humanidade; e por aí vai... É um mal (ou um bem) necessário! Tanto
é que adoramos elaborar as nossas próprias listas e, sobretudo, amamos criticar
as dos outros.
Para a equipe
do Rotina
Cinemeira não podia ser diferente. A relação elaborada e divulgada pela
Abraccine, claro, comete as suas
“injustiças pontuais”. Mas, sem criticar e desmerecer qualquer um dos títulos
incluídos na lista final, concordamos e qualificamos que essa seleção se
transformou, desde a sua divulgação, em um excelente guia para conhecermos
melhor o nosso cinema e, consequentemente, a sua história. Pela simples
curiosidade, muitas pessoas passarão a ter um contato mais íntimo com algumas
obras que sequer conheceriam, e vão se surpreender bastante! Alguns dos filmes
que foram lembrados são verdadeiros clássicos, muitos deles indispensáveis e
obrigatórios para qualquer cidadão brasileiro, seja ele cinéfilo ou não.
Falando
propriamente da lista, temos um “ilustre não tão desconhecido” do grande
público na primeira posição. Muitas pessoas já tiveram algum contato com “Limite” (1931) de Mario Peixoto, mesmo
que sejam por pequenos trechos vistos em documentários sobre cinema ou
inserções em outros filmes (como a clássica cena da atriz Olga Bueno e das mãos
algemadas, que é constantemente lembrada). O longa-metragem é uma referência
cinematográfica mundial e pode sim ser considerado o melhor filme brasileiro de
todos os tempos, inclusive pelas polêmicas à época de suas primeiras exibições
e pelas décadas de ostracismo até o seu processo de restauro na década de 70, que
o requalificaram como uma obra icônica e um verdadeiro patrimônio cultural para
o Brasil.
A trama de “Limite” começa com um homem e duas
mulheres dentro de um barco à deriva em um infindo oceano. À sua maneira, cada
um deles relembra o seu passado recente e narra, a partir de flashbacks, a história de como acabaram
chegando até aquela situação, momentos antes da tempestade que acabou os isolando
do mundo. Cansados, eles param de remar e se conformam com o cruel destino que
a vida lhes reservou. Não há nenhum desejo ou força de vontade para continuarem
vivendo e, confrontados por essa situação, as personagens questionam se já
alcançaram o limite máximo de suas existências. O filme é uma obra-prima
indiscutível e único a ser finalizado por Peixoto em sua carreira de cineasta,
infelizmente.
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"Limite" (1931) de Mário Peixoto, eleito pelos críticos da Abraccine como o Melhor Filme Brasileiro de Todos os Tempos Cinédia [br] |
“Limite” é o filme que encabeça o ranking dos
melhores filmes nacionais de todos os tempos; entretanto, foi o movimento
cinematográfico de maior força e ferocidade na história da cena cultural
brasileira que emplacou o maior número de trabalhos nesta lista: o Cinema Novo
que, entre seus percussores, seus principais nomes e aqueles que verteram para
os braços do Movimento Údigrudi (ou Cinema Marginal), nos premiou ao longos das
décadas de 50 e 60 com obras magistrais, clássicas e absolutamente incontestáveis.
O atributo vociferante e “problematizador” desse movimento vem da época em que
o país tinha a urgência de bradar e escancarar tanto as suas conquistas quanto,
principalmente, as suas mazelas.
Essa era,
então, a atmosfera perfeita para que muitos cineastas se lançassem, começando a
propor discussões sobre a crueza da sociedade brasileira através da produção de
seus filmes, sempre influenciados de maneira direta pela Nouvelle Vague
Francesa e pelo Neorrealismo Italiano. Em consonância indissociável com o lema “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”,
o Cinema Novo sempre teve Glauber Rocha como um de seus principais nomes; e foi
o diretor baiano que emplacou o maior número de filmes nesta lista dos 100
filmes mais relevantes de nossa história da produção nacional, incluindo o
segundo lugar, “Deus e o Diabo na Terra
do Sol” (1964). Os outros títulos são: “Terra
em Transe” (1967); “O Dragão da
Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969); “A Idade da Terra” (1980); e o curta-metragem “Di Cavalcanti (Di-Glauber)” (1977).
Continuando
com os substanciais e excêntricos expoentes do Cinema Novo Brasileiro, temos
também o carioca Joaquim Pedro de Andrade (de “O Padre e a Moça” e “Macunaíma”),
o paulistano Nelson Pereira dos Santos (de “Rio
40 Graus” e “Vidas Secas”) e o
catarinense Rogério Sganzerla (de “O
Bandido da Luz Vermelha” e “Sem Essa,
Aranha”) que possuem, cada um, quatro filmes na distribuídos na listagem. Leon
Hirszman, de “Eles não Usam Black-Tie”
(1981), vem logo na sequência com a menção de três de seus longas. Já Carlos
Diegues, Roberto Santos e Ruy Guerra tiveram apenas dois trabalhos lembrados ou
integrados à lista final.
Ainda cabe
analisar nesta lista o bom desempenho de dois cineastas que possuem carreiras de
características totalmente diferentes, mas que, pontualmente, podem se
complementar, observando algumas semelhanças nas abordagens temáticas e
rotineiras de seus longas-metragens. Tanto a singularidade e a assinatura
poderosa de Carlos Reichenbach (que o transformaram em um dos principais nomes
da autoral “Boca de Lixo” Paulistana), quanto a rebuscada e opiniática inverossimilhança
de um, por vezes, redundante Hector Babenco foram responsáveis por emplacar
oito filmes na apreciação do ranking final (com quatro filmes de cada um deles).
E tão singulares quanto Reichenbach ou tão expletivos quanto Babenco, estão
aqueles cineastas que estabeleceram para suas carreiras uma série de particularidades
que acabaram definindo um estilo próprio de filmagem para eles mesmos.
Estes são os
casos de José Mojica Marins, criador e intérprete da personagem Zé do Caixão
que, por muitos anos, foi o único realizador a se preocupar e a trabalhar com o
gênero do terror no Brasil; e de Eduardo Coutinho, uma das figuras mais
fantásticas e cativantes do nosso cinema e que, através de seu célebre comportamento
de entrevistador que fica sempre por trás das câmeras, registrou e construiu em
todos os seus filmes arquivos valiosos, testemunhos e histórias emocionantes
que o permitiram entrar para o grupo dos maiores documentaristas do mundo (se
não, o maior!). Mojica foi lembrado por três trabalhos: “À Meia-Noite Levarei sua Alma” (1964); “Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver” (1967); e “O Despertar da Besta - Ritual dos Sádicos”
(1970). Coutinho também: “Cabra Marcado
para Morrer” (1985); “Edifício Master”
(2002); e “Jogo de Cena” (2007).
O mais
interessante é que, apesar de muitos diretores estarem presentes com dois, três
ou quatro trabalhos, podemos dizer que a lista elaborada pela Abraccine é bastante diversificada e,
de fato, contempla tudo o que possamos imaginar sobre o valioso Cinema
Brasileiro. A seleção contempla muitos curtas-metragens, como o belíssimo “Aruanda” (1960) de Linduarte Noronha; o
corajoso “Blábláblá” (1968) de Andrea
Tonacci; e o multipremiado “Ilha das
Flores” (1989) de Jorge Furtado. Além disso, ela não se prende
completamente ao classicismo ou ao “o bom
mesmo era o que fazíamos antigamente”. Exemplo disso é que, mesmo não estando
representado pelo seu principal ícone de transformação, o filme “Carlota Joaquina: Princesa do Brazil”
(1995) de Carla Camurati, o “Período da Retomada” está muito bem ilustrado por “Baile Perfumado” (1997) de Paulo Caldas
e Lírio Ferreira, e por “O Viajante”
(1999) de Paulo César Saraceni.
Por fim, e
para dizer que nunca ficaremos presos no tempo, a lista ainda contempla uma
série de produções recentes: tanto de diretores que são mais reconhecidos pela
ousadia, como Beto Brant, Laís Bodanzky e Marcelo Gomes, quanto de diretores renomados
como o (não tão jovem) Walter Salles e o seu “Central do Brasil” (1998), Fernando Meirelles e o visceral “Cidade de Deus” (2002), e os
estrondosos “Tropa 1” (2007) e “Tropa 2” (2010) conduzidos por José
Padilha. A lista é tão completa, mas tão completa, que também nos oferece
títulos da atual e ainda inacabada década: são os casos de “O Som ao Redor” (2012) de Kleber Mendonça Filho; “O Lobo atrás da Porta” (2013) de
Fernando Coimbra; “Tatuagem” (2013)
de Hilton Lacerda; e o ainda em cartaz “Que
Horas Ela Volta?” (2015) de Anna Muylaert.
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"O Som ao Redor" (2012), trabalho mais recente do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho Hubert Bals Fund [nl] | CinemaScópio [´br] |
Em nossa
incansável luta pela valorização do cinema que foi e que ainda será produzido
por aqui, esta lista divulgada pela Abraccine
se faz completa e totalmente necessária (sempre mantendo no inconsciente as “injustiças
pontuais”). Vale lembrar que o levantamento realizado pela Associação foi
apenas o “pontapé inicial” do projeto
que pretende lançar o livro “Os 100
Melhores Filmes Brasileiros” já no ano que vem. O livro irá reunir artigos
e ensaios escritos pelos principais críticos de cinema do país sobre cada um
dos filmes mais votados, e ainda será o carro-chefe
de uma série de publicações que a entidade promete coordenar a partir deste
primeiro trabalho.
E enquanto as
prateleiras das livrarias do país não recebem as nossas maiores pérolas das
telonas reunidas em uma publicação especial, vamos conferir a lista final com
os 100 Melhores Filmes Brasileiros que estarão presentes nela:
001 - Limite (1931) - de Mario Peixoto
002 - Deus e o Diabo na Terra do Sol
(1964) - de Glauber Rocha
003 - Vidas
Secas (1963) - de Nelson Pereira dos Santos
004 - Cabra
Marcado para Morrer (1985) - de Eduardo Coutinho
005 - Terra
em Transe (1967) - de Glauber Rocha
006 - O
Bandido da Luz Vermelha (1968) - de Rogério Sganzerla
007 - São
Paulo, Sociedade Anônima (1965) - de Luís Sérgio Person
008 - Cidade de Deus (2002) - de
Fernando Meirelles e Kátia Lund
009 - O
Pagador de Promessas (1962) - de Anselmo Duarte
010 -
Macunaíma (1969) - de Joaquim Pedro de Andrade
011 - Central
do Brasil (1998) - de Walter Salles
012 - Pixote:
A Lei do Mais Fraco (1981) - de Hector Babenco
013 - Ilha
das Flores (1989) - de Jorge Furtado
014 - Eles
não Usam Black-Tie (1981) - de Leon Hirszman
015 - O Som ao Redor (2012) - de
Kleber Mendonça Filho
016 - Lavoura
Arcaica (2001) - de Luiz Fernando Carvalho
017 - Jogo de
Cena (2007) - de Eduardo Coutinho
018 - Bye Bye
Brasil (1980) - de Carlos Diegues
019 - O
Assalto ao Trem Pagador (1962) - de Roberto Farias
020 - São
Bernardo (1972) - de Leon Hirszman
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"Cidade de Deus" (2002) de Fernando Meirelles e Kátia Lund - O2 Filmes [br] | VideoFilmes [br] | Hank Levine Film [de] |
021 - Iracema
- Uma Transa Amazônica (1975) - de Jorge Bodanzky e Orlando Senna
022 - Noite
Vazia (1964) - de Walter Hugo Khouri
023 - Os
Fuzis (1964) - de Ruy Guerra
024 - Ganga
Bruta (1933) - de Humberto Mauro
025 - Bang
Bang (1971) - de Andrea Tonacci
026 - A Hora
e Vez de Augusto Matraga (1965) - de Roberto Santos
027 - Rio 40
Graus (1955) - de Nelson Pereira dos Santos
028 - Edifício Master (2002) - de
Eduardo Coutinho
029 -
Memórias do Cárcere (1984) - de Nelson Pereira dos Santos
030 - Tropa
de Elite (2007) - de José Padilha
031 - O Padre
e a Moça (1966) - de Joaquim Pedro de Andrade
032 - Serras
da Desordem (2006) - de Andrea Tonacci
033 -
Santiago (2007) - de João Moreira Salles
034 - O
Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969) - de Glauber Rocha
035 - Tropa
de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro (2010) - de José Padilha
036 - O
Invasor (2002) - de Beto Brant
037 - Todas
as Mulheres do Mundo (1966) - de Domingos de Oliveira
038 - Matou a
Família e Foi ao Cinema (1969) - de Júlio Bressane
039 - Dona Flor
e seus Dois Maridos (1976) - de Bruno Barreto
040 - Os
Cafajestes (1962) - de Ruy Guerra
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"Edifício Master" (2002) de Eduardo Coutinho - VideoFilmes [br] |
041 - O Homem
do Sputnik (1959) - de Carlos Manga
042 - A Hora
da Estrela (1985) - de Suzana Amaral
043 - Sem
Essa, Aranha (1970) - de Rogério Sganzerla
044 -
SuperOutro (1989) - de Edgar Navarro
045 - Filme
Demência (1986) - de Carlos Reichenbach
046 - À
Meia-Noite Levarei sua Alma (1964) - de José Mojica Marins
047 - Terra
Estrangeira (1996) - de Walter Salles e Daniela Thomas
048 - A
Mulher de Todos (1969) - de Rogério Sganzerla
049 - Rio
Zona Norte (1957) - de Nelson Pereira dos Santos
050 - Alma
Corsária (1993) - de Carlos Reichenbach
051 - A
Margem (1967) - de Ozualdo Ribeiro Candeias
052 - Toda
Nudez Será Castigada (1973) - de Arnaldo Jabor
053 - Madame
Satã (2002) - de Karim Aïnouz
054 - A
Falecida (1965) - de Leon Hirszman
055 - O
Despertar da Besta - Ritual dos Sádicos (1970) - de José Mojica Marins
056 - Tudo
Bem (1978) - de Arnaldo Jabor
057 - A Idade
da Terra (1980) - de Glauber Rocha
058 - Abril Despedaçado (2001) - de
Walter Salles
059 - O
Grande Momento (1958) - de Roberto Santos
060 - O Lobo
atrás da Porta (2013) - de Fernando Coimbra
![]() |
"Abril Despedaçado" (2001) de Walter Salles - Bac Films [fr] | Dan Valley Film AG | Haut et Court [fr] | VideoFilmes [br] |
061 - O Beijo
da Mulher Aranha (1985) - de Hector Babenco
062 - O Homem
que Virou Suco (1980) - de João Batista de Andrade
063 - O Auto da Compadecida (2000) -
de Guel Arraes
064 - O
Cangaceiro (1953) - de Lima Barreto
065 - A Lira
do Delírio (1978) - de Walter Lima Jr.
066 - O Caso
dos Irmãos Naves (1967) - de Luís Sérgio Person
067 - Ônibus
174 (2002) - de José Padilha e Felipe Lacerda
068 - O Anjo
Nasceu (1969) - de Júlio Bressane
069 - Meu
Nome é Tonho (1969) - de Ozualdo Ribeiro Candeias
070 - O Céu
de Suely (2006) - de Karim Aïnouz
071 - Que
Horas Ela Volta? (2015) - de Anna Muylaert
072 - Bicho
de Sete Cabeças (2001) - de Laís Bodanzky
073 -
Tatuagem (2013) - de Hilton Lacerda
074 -
Estômago (2007) - de Marcos Jorge
075 - Cinema,
Aspirinas e Urubus (2005) - de Marcelo Gomes
076 - Baile
Perfumado (1997) - de Paulo Caldas e Lírio Ferreira
077 - Pra
Frente, Brasil (1982) - de Roberto Farias
078 - Lúcio
Flávio, o Passageiro da Agonia (1977) - de Hector Babenco
079 - O
Viajante (1999) - de Paulo César Saraceni
080 - Anjos
do Arrabalde (1987) - de Carlos Reichenbach
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"O Auto da Compadecida" (2000) de Guel Arraes - Globo Filmes [br] |
081 - Mar de
Rosas (1978) - de Ana Carolina
082 - O País
de São Saruê (1971) - de Vladimir Carvalho
083 - A
Marvada Carne (1985) - de André Klotzel
084 - Sargento
Getúlio (1983) - de Hermanno Penna
085 -
Inocência (1983) - de Walter Lima Jr.
086 - Amarelo
Manga (2002) - de Cláudio Assis
087 - Os
Saltimbancos Trapalhões (1981) - de J. B. Tanko
088 - Di
Cavalcanti (Di-Glauber) (1977) - de Glauber Rocha
089 - Os
Inconfidentes (1972) - de Joaquim Pedro de Andrade
090 - Esta
Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967) - de José Mojica Marins
091 - Cabaret
Mineiro (1980) - de Carlos Alberto Prates Correia
092 - Chuvas
de Verão (1978) - de Carlos Diegues
093 - Dois
Córregos - Verdades Submersas no Tempo (1999) - de Carlos Reichenbach
094 - Aruanda
(1960) - de Linduarte Noronha
095 -
Carandiru (2003) - de Hector Babenco
096 -
Blábláblá (1968) - de Andrea Tonacci
097 - O Signo
do Caos (2005) - de Rogério Sganzerla
098 - O Ano
em que meus Pais Saíram de Férias (2006) - de Cao Hamburger
099 -
Meteorango Kid: O Herói Intergalático (1969) - de André Luiz Oliveira
100 - Guerra
Conjugal (1974) - de Joaquim Pedro de Andrade (*)
101 - Bar
Esperança, o Último que Fecha (1983) - de Hugo Carvana (*)
(*) Empatados
na última posição, com o mesmo número de pontos.
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"O País de São Saruê" (1971) de Vladimir Carvalho - Paraíba Produções Cinematográficas [br] |
É ISSO! BOAS
DESCOBERTAS E BOAS SESSÕES!
VIVA SEMPRE O
CINEMA NACIONAL!
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